Demissão Injusta

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Reclamação Trabalhista nº 11.874/1933

Miguel Janotta reclamou contra sua demissão, requerendo sua reintegração ao cargo de eletricista, tendo mais de vinte anos de serviços prestados à empresa. Questionando a veracidade do tempo de serviço, não houve testemunhas ou provas suficientes que comprovassem o contrário do que o empregado alegou. Em acordo com a Empresa, Miguel Janotta pediu demissão por livre e espontânea vontade, além de ganhar uma indenização e os salários atrasados, referentes ao tempo em que esteve afastado do cargo.

Reclamação Trabalhista nº 5.251/1933

O recorrente João Baptista Monteiro, agente da Estação de Retiro, com mais de dez anos de serviços prestados na empresa Leopoldina, afirmou ter sido demitido injustamente depois de inquérito administrativo para apurar as faltas graves cometidas por ele. O empregado foi acusado de receber propina para efetuar despachos de café. O CNT julgou improcedente o inquérito, por falta de provas, e determinou a reintegração do requerente com todas as vantagens legais. A empresa recebeu uma multa por não cumprimento da reintegração. Foi feito um acordo litigioso entre as partes, deixando a Leopoldina Railway isenta da multa imposta pelo Conselho. O reclamante foi reintegrado no serviço, no cargo de agente de estação, de igual categoria em que atuava.

Reclamação Trabalhista nº 5.702/1934

O reclamante Sebastião Martins alega que a sua demissão foi injusta, por não ter cometido nenhuma falta grave e por ter 10 anos de ferrovia, pedindo ao Conselho Nacional do Trabalho a sua reintegração. A reclamada, Companhia Paulista de Ferro, informou que o demitiu por atos de indisciplina e que o funcionário só contava com 7 anos, 4 meses e 11 dias de trabalho e não 10 anos, como declarou. O reclamante provou que trabalhou antes na Companhia Mogyana de Estrada de Ferro e pediu para ser computado o seu tempo de serviço. Resolveram os membros da 3ª Câmara do CNT julgar procedente a reclamação e determinar a reintegração do empregado, porque restou comprovado que o reclamante trabalhou em outra empresa.

Reclamação Trabalhista nº 1.539/1930

Virgínio Lopes de Barros, agente da Estação de Pádua, com 57 anos de idade e 27 anos de serviço efetivo na Companhia, foi suspenso do serviço sem motivo. Da empresa que o reclamante havia requerido a sua aposentadoria, à Caixa de Aposentadorias e Pensões, e que não o demitiu. Com esta informação o Conselho Nacional do Trabalho resolveu, por acórdão, arquivar o processo, uma vez que a Companhia informou não ter demitido o reclamante. Virgínio, então, entrou com recurso. No decorrer do processo, o CNT determinou a reintegração do ferroviário e o pagamento dos vencimentos que deixou de perceber desde a sua suspensão, assim como dos que venceriam até a data em que fosse concedida a aposentadoria.

Reclamação Trabalhista nº 23.404/1942

Emygdio Bicudo da Costa apela para o Presidente da República, inconformando com as decisões proferidas no processo em que foi demitido por agredir seu feitor – sem direito à indenização relativa ao período em que esteve afastado sem a instauração de inquérito administrativo para apurar sua conduta -, “no sentido de lhe ser feita justiça”.

Reclamação Trabalhista nº 48/1934

O comandante Luiz Carlos de Carvalho pediu o retorno ao seu cargo e o pagamento de seus vencimentos, alegando ter sido afastado injustamente por falta grave, na qual foi investigada e comprovada sua inocência. Não tendo sido retirado do quadro de funcionários da empresa, o CNT julgou improcedente a reclamação por falta de fundamentos legais.

Reclamação Trabalhista nº 1.667/1934

Zacarias Domingos Pereira afirmou ter sido demitido injustamente, acusado de desvio de material da empresa, já que possuía ter mais de dez anos de serviços prestados na Rede Mineira de Viação. Não tendo sido apurada nenhuma falta grave no inquérito administrativo, o CNT determinou a reintegração do empregado com base na sua estabilidade decenal.

Reclamação Trabalhista nº 22.751/1929

Antônio Roberto de Oliveira apresentou queixa contra a Estrada de Ferro Araraquara que o suspendeu de suas funções por tempo indeterminado, em virtude de ter pedido transferência para outra seção da empresa. O reclamante afirmou contar vinte anos de serviços ferroviários e solicitou as providências do CNT. O ferroviário pediu para ser transferido de seção e, não sendo atendido, foi demitido pois não queria trabalhar em outra seção, a não ser a que pretendia. O CNT deu provimento à reclamação para que fosse efetivada a transferência do reclamante, ou para que fosse mantido, no seu anterior emprego, uma vez que o Conselho não considerou a prática da falta grave.