Mostrar 4 resultados

Descrição arquivística
Arquivo
Opções de pesquisa avançada
Previsualizar a impressão Hierarchy Ver:

Acervo do Ministro Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes

O acervo pessoal de Geraldo Bezerra de Menezes é composto por documentos que vão da sua atuação como ministro à sua atuação como pai. Reúne documentos como acórdãos, correspondências e títulos religiosos, relatórios, homenagens, opiniões sobre obras publicadas, originais de livros, recortes de jornais, dossiês políticos e acadêmicos, artigos, cartas e anotações pessoais, atos de nomeação, pareceres sobre projetos de lei, entrevistas, fotografias, livros e objetos utilizados no decorrer de sua vida.

Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes

Acervo do Conselho Nacional do Trabalho

O fundo é constituído sobretudo de documentos textuais, como livros de acórdãos, atas, notas taquigráficas, portarias, circulares, avisos, ofícios, termos de posse dos funcionários, boletins de frequência, livros de ponto, assentamentos de funcionários, processos administrativos diversos e dissídios trabalhistas (sobretudo inquéritos administrativos) que o órgão julgava. Nesses últimos processos há, de maneira difusa, documentos iconográficos.

Conselho Nacional do Trabalho

Acervo do Ministro Arnaldo Lopes Süssekind

Arnaldo Lopes Süssekind nasceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 9 de julho de 1917, filho do desembargador Frederico Süssekind e de Sílvia Lopes Süssekind. Entrou no serviço público em 1938 como auxiliar no Conselho Nacional do Trabalho (CNT), que mais tarde se transformaria no TST. Formou-se bacharel em Direito em 1939, pela Universidade do Brasil (UFRJ), e passou a assistente jurídico no CNT. Em 1941 foi indicado para ser Procurador Regional do Trabalho de São Paulo e, no ano seguinte, recebeu o convite para ser assessor do ministro do Trabalho e Previdência Social e, nesse cargo, com 24 anos de idade, integrou a comissão encarregada de elaborar o anteprojeto da CLT, que se tornaria lei em 1943.
Em 1942 publicou seu primeiro livro na área de direito trabalhista: “Manual da Justiça do Trabalho”. Indicado por Getúlio Vargas para ser representante brasileiro junto à OIT, ele foi relator da Comissão Permanente de Direito Social, participando de todas as assembleias gerais da OIT, entre 1951 e 1954, e também de 1957 a 1959, já por indicação de Juscelino Kubitschek. Nomeado procurador geral da Justiça do Trabalho em 1961, foi também ministro do Trabalho e Previdência Social de 1964 a 1965. No TST, Süssekind tornou-se ministro em 1965, permanecendo até 1971.
Voltou para a OIT, nomeado para a Comissão de Peritos de Aplicação de Convenções de 1969 a 1975 e foi membro do Conselho de Administração de 1975 a 1981. Incansável, ele trabalhou até os últimos dias de vida, sendo consultor jurídico da Vale e conselheiro da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
Conferencista em congressos e seminários nacionais e internacionais, inclusive em fóruns internacionais realizados no TST, o patrono dos advogados trabalhistas foi autor e coautor de 20 livros jurídicos, com participação em 26 obras coletivas. Seu livro “Instituições de Direito do Trabalho”, com mais de 20 edições, é obra de referência nas universidades, concursos jurídicos e na área forense trabalhista.
Integrou também a Academia Brasileira de Letras Jurídicas, a Academia Nacional de Direito do Trabalho, a Academia Iberoamericana de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social e a Academia Luso-Brasileira de Direito do Trabalho, além de diversas outras associações culturais e científicas no Brasil e exterior.

Arnaldo Lopes Süssekind